Tinha um rosto estampado na tela.
A tela: do meu computador;
O rosto: o teu.
Fiquei olhando fixamente e reflexivamente,
já não sabia se olhava a tela ou o rosto, ou ainda,
se era você ou sua mera representação gráfica.
Apenas olhava
e ultrapassava o ser estampado, representado e figurado.
Chegando ao meu desejo infinito de ver e ter você, dentro e fora
do meu ego.
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